O ex-ministro do Superior Tribunal de Justiça, Paulo Medina, foi sentenciado e condenado por venda de sentença a bicheiros e bingueiros (uma valeu R$1 milhão), mas é um homem feliz, na medida em que não dá bolas à ética e à honestidade (se desse bolas não venderia sentenças). Medina está liberado para fazer o que quiser, principalmente advogar com conhecimentos jurídicos acumulados, além de conhecer a máquina do Judiciário, para ficar com mais um “dinheirinho” no bolso. Sua sentença o “penaliza” a não trabalhar no STJ, mas com direito a, todo mês, receber no caixa da viúva R$25 mil por mês até a morte. Mamão com mel da melhor espécie. Os magistrados não são demitidos a bem do serviço público como qualquer funcionário quando cometem deslizes ou prevaricam: ganham aposentadoria. Trata-se, evidentemente, de uma questão, de um “benefício” que a maioria absoluta dos magistrados, corretos e cônscios dos seus deveres com a Justiça e com a comodidade, não aceitam. Mas o que fazer? Lei é para ser cumprida. E Paulo Medina a cumprirá, com muito prazer.
(Samuel Celestino)
FONTE: Bahia Notícias