Na tarde da última sexta-feira, o jornalista Ricardo Noblat divulgou acontecimento que caiu como uma bomba no meio judiciário de Brasília. Ele narrou que um estudante, estagiário do STJ, havia prestado queixa na Polícia contra o presidente da Corte, ministro Ari Pargendler.
O rapaz relatava que estava na fila do caixa eletrônico na agência do BB, no STJ, enquanto o ministro estava utilizando o equipamento. Não gostando da proximidade do jovem, o ministro teria pedido para que ele se afastasse.
Como este justificou que estava atrás da linha determinada para a fila, o ministro teria começado a gritar e dito as fulminantes palavras : "Sou Ari Pargendler, presidente do STJ, e você está demitido". Se for verdadeiro o fato, uma coisa não se pode negar : o ministro é um homem de palavra, pois minutos depois a demissão do rapaz estava oficialmente assinada.
Antes de emitirmos nossa opinião ("%$#@"), vamos aguardar na fila, em distância segura, a versão do ministro, que deve surgir hoje. Vejamos como ele vai justificar a demissão de alguém com base numa discussão no caixa eletrônico, para aí sim nos manifestarmos.
Ele não vai dizer nada, porque ele é Deus, e com Deus a gente não discute, aliás, ele e todos os demais juizes...
Em tempo: Em editorial, o jornal O Estado de S. Paulo engrossa as fileiras daqueles que acham que "enquanto as corregedorias não cumprirem seu papel, só um órgão com jurisdição nacional, como o CNJ, pode coibir o corporativismo reinante nas Justiças estaduais".
FONTE: SRZD
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