quinta-feira, 26 de maio de 2011

Categoria do judiciário paralisa por 24 horas

Na manhã desta quarta-feira (25) a categoria dos servidores do judiciário baiano esteve presente mais uma vez no Tribunal de Justiça da Bahia para acompanhar a sessão do Pleno. Já é quarta paralisação de 24 horas que os servidores suspendem suas atividades. O movimento foi decidido pela categoria em assembleia realizada em 29/04.

Os mandados de seguranças que estavam na pauta de votação no Tribunal Pleno tiveram mais uma vez os julgamentos adiados. O Mandado de Segurança de nº 0010040-80.2010.805.0000-0 teve votação adiada, pois, segundo a desembargadora Maria da Purificação, a mesma não estava com seu voto pronto, tendo pedido vista dos autos na sessão judicante do Pleno do dia 11/05.

Tendo como relator o des. José Olegário, o MS trata dos supervisores de juizados, que receberam no ano de 2005 o mesmo benefício retroativo, conforme determinação da atual presidente do TJBA de que os valores deveriam ser devolvidos aos cofres públicos.

De acordo com o diretor de imprensa do Sinpojud, Zenildo Castro, a mobilização continua e explica: “a paralisação continuará, pois ainda faltam a votação desses mandados de segurança, espero que na próxima sessão sejam apreciados esses processos”, informou o diretor.

Samuel Nonato, diretor de mobilização e formação sindical ressalta a importância da participação da categoria na mobilização para reivindicar os seus direitos e alerta:
“a participação da categoria nas manifestações fortalecem a luta para conquistar os direitos dos trabalhadores do judiciário”.

Além dos mandados de segurança, a categoria ainda reivindica com a paralisação:
- a reposição dos dias cortados durante a greve de 2010
- privatização dos cartórios extrajudiciais com direito a opção
- publicação do edital de remoção

O movimento teve adesão da categoria nas comarcas do interior e da capital e apenas 30% do efetivo do judiciário baiano funcionou para realizar a emissão de habeas corpus, liminar de plano de saúde, guia de sepultamento e os casamentos pré-agendados.


FONTE: Sinpojud

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