Os servidores estavam de braços cruzados há pelo menos 63 dias, e a população tinha acesso apenas a serviços emergenciais como análise de habeas corpus, liminares e mandados de segurança.
A Federação Nacional dos Trabalhadores do Poder Judiciário Federal (Fenajufe) já havia sugerido o fim da paralisação, após reunião com representantes dos sindicatos de todo o País no último sábado, 10, em Brasília, mas, além da Bahia, continuaram em greve funcionários dos estados de Alagoas e Mato Grosso.
Nos dias 12 e 13 deste mês, os funcionários do TRE suspenderam em 100% os serviços prestados à população em protesto a favor da aprovação do Plano de Cargos e Salários (PCS). Após a mobilização de 48h, os servidores do órgão voltaram a oferecer o efetivo mínimo determinado por lei de 30%, da mesma forma que o TRT e as justiças Federal e Militar da União, que não aderiram ao ato.
Estratégia - A Fenajufe decidiu suspender a paralisação nacional em defesa do PCS e retomar as mobilizações em agosto por conta do recesso parlamentar e do esvaziamento que ocorre no Poder Judiciário no mês de julho. A categoria optou pelo “recuo tático”, mas definiu que a retomada das mobilizações será no dia 4 de agosto com um “Apagão no Judiciário”.