terça-feira, 15 de novembro de 2011

Crise no Judiciário

Eliana Calmon, ministra do STJ e corregedora-geral do CNJ, que voltará a Cuiabá, neste mês, voltou a ser centro de polêmia no contexto do Judiciário, ao reafirmar, na segunda-feira (14), que há, sim, "bandidos de toga" no Brasil. A ministra foi a entrevistada do programa Roda Viva, da TV Cultura e atribuiu a reação às suas declarações a entidades de classe. Disse que, na Era da internet, os juízes já não podem ser julgados secretamente. Acha que, submetida à onda de transparência, a sociedade mudou. "Até o mundo árabe caiu", afirmou.

Mais uma vez, entre as entidades que resistem às mudanças, Eliana citou especificamente a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros), que questiona no STF o poder do CNJ para investigar juízes. Disse que a corregedoria do CNJ, como "órgão censor, começa a investigar comportamentos, atitudes. E isso começa a desgostar a magistratura." Acha que se trata de um fenômeno "cultural". A categoria, segundo ela, sempre lidou com seus problemas "intramuros".

FONTE: Midia News

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